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Estivador Perde a vida em acidente no Porto de Santos
Um profissional experiente em um trabalho de alto risco
09/01/2025 10h28
Por: Luiz C Oliveira | Redação @jornalportuario
Foto Aérea do Porto de Santos

O Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina, foi palco de uma tragédia na última quinta-feira (2). Cláudio Robert do Nascimento Nusa, um estivador com mais de 17 anos de experiência, perdeu a vida em um acidente enquanto trabalhava no embarque de cargas de madeira no navio Aegean Spirit.

Aos 49 anos, Cláudio era conhecido por sua dedicação à profissão e estava vinculado à um terminal da margem direita do porto há dois anos.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), o acidente ocorreu no porão do navio, onde Cláudio foi prensado por uma carga – pacotes compactados de materiais derivados de madeira. O impacto da carga levou o trabalhador a uma queda fatal, deixando colegas e familiares em estado de choque.

Com quase duas décadas de atuação no setor portuário, Cláudio Nusa era respeitado por sua trajetória como estivador. Apesar da experiência e da rotina diária em ambientes de alta periculosidade, o trágico acidente reforça os riscos inerentes ao trabalho no porto.

Foto: Sindestiva

 

A movimentação de cargas pesadas, exige precisão e atenção, mas mesmo assim, acidentes fatais continuam sendo uma realidade preocupante.

A morte de Cláudio levanta questões importantes sobre segurança no trabalho portuário. Equipamentos adequados, treinamento contínuo e fiscalização rigorosa são pilares fundamentais para prevenir incidentes como este. Autoridades estão conduzindo investigações para determinar as circunstâncias exatas do acidente e identificar possíveis falhas nos protocolos de segurança.

A fatalidade também reacende o debate sobre as condições de trabalho no setor portuário e a necessidade de ações preventivas mais efetivas. Para os amigos e familiares de Cláudio, porém, a tragédia deixa uma lacuna irreparável.

Reflexão para o Setor

Enquanto o Porto de Santos continua com suas operações diárias, essa tragédia, mostra um lembrete sombrio dos desafios e riscos diários enfrentados pelos trabalhadores portuários. Que essa perda traga não apenas luto, mas também aprendizado para fortalecer a segurança e proteger vidas nesse ambiente crucial para a economia nacional.

 

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