Santos, 1 de julho de 2024 – A Brasil Terminal Portuário (BTP) informa que retomou, hoje (1/7), as operações de embarque e desembarque de cargas em seu berço 1 de atracação, após a finalização antecipada de um complexo projeto de engenharia executado em menos de cinco meses. A movimentação de contêineres no berço 1 da BTP havia sido interditada preventivamente pela companhia, em 19 de janeiro deste ano, após rompimento de cabo de uma embarcação atracada no terminal.
Para o CEO da BTP, Ricardo Arten, a conclusão antecipada dos reparos no berço 1 demonstra o compromisso da empresa em contribuir para a garantia da capacidade de movimentação de contêineres no Porto de Santos. “Nossa prioridade é preparar a BTP para os próximos 20 anos de operação. Com a finalização desta obra no berço de atracação, podemos avançar de forma integral nos preparativos para a ampliação da capacidade de cais do terminal”, afirma Arten. O terminal de contêineres investirá R$ 1,9 bilhão nos próximos anos para aumentar a sua capacidade operacional em 40%. No pacote de investimentos estão a aquisição de novos quatro novos e modernos STS (Ship To Shore/Portêiner) e novas defensas.
Durante as obras de reparo do berço 1, o terminal de contêineres adotou uma série de soluções que garantiram o atendimento dos clientes com produtividade e eficiência, explica o Diretor de Operações da BTP, Ricardo Trotti. “Destinamos todos os nossos equipamentos de operação portuária para os nossos dois berços que seguiram, durante todo o período, em plena capacidade de operação. Também utilizamos o berço em reparo para antecipação de troca de navios, uma medida que permitiu o menor tempo de espera de embarcações no cais da BTP”, detalha Trotti.
Enquanto as equipes de Operações mantinham o terminal de contêineres em alta performance, os profissionais de Engenharia e Manutenção e as demais áreas de retaguarda trabalhavam com afinco para a reconstrução do berço interditado ao mesmo padrão pré-existente.
O gerente de Engenharia e Manutenção da BTP, Fernando Faccioli de Camargo, destaca o tempo recorde para conclusão do projeto de reparo. “Concluímos com segurança, e em menos de cinco meses, uma obra de engenharia complexa e com uma série de especificações técnicas que tem um tempo médio de duração muito maior. Este é um marco para todo o terminal e demonstra o nível de comprometimento do time BTP, consultorias técnicas e empresas executoras com o projeto”, reforça Camargo. Mais de 115 pessoas trabalharam diretamente na obra, entre profissionais BTP e contratados.
As obras de reparo do berço de atracação da BTP foram divididas em três fases que contemplaram as seguintes atividades: diagnóstico, planejamento, contratação de empresas especializadas, mobilização técnica de recursos de engenharia, cravação de novas estacas submersas, recomposição de laje de concreto, reinstalação de trilhos utilizados na movimentação de portêineres e inspeção de defensas.
Sobre a BTP:
Em operação desde 2013, a BTP – terminal privado de uso público – se consolidou como o maior terminal de contêineres da América do Sul. Localizada no Porto de Santos, a empresa foi responsável pela remediação de um dos maiores passivos ambientais da área portuário no País. Com 1.108 metros de cais, preparado para receber três navios da modalidade new panamax class simultaneamente, o terminal atende embarcações com rotas para todos os continentes, também prestando serviços de cabotagem e feeder. Joint-venture entre a Terminal Investment Limited e a APM Terminals, a BTP obteve as certificações internacionais OEA (Operador Econômico Autorizado), ISO 9001:2015 (Qualidade), ISO 14001:2015 (Meio Ambiente) e ISO 45001:2018 (Segurança e Saúde Ocupacional). Mais informações estão no portal www.btp.com.br e nas redes sociais oficiais: @brasilterminalportuario