A Wilson Sons iniciou a operação do WS Dorado nos terminais de Ponta da Madeira, Itaqui e Alumar, em São Luís, Maranhão. O WS Dorado é o quinto rebocador da classe 2513, com tecnologia sustentável e grande potência, de um total de seis projetados pela holandesa Damen Shipyards. Construído nos estaleiros da empresa no Guarujá (SP), o novo rebocador dará suporte às operações de atracação e desatracação, atendendo principalmente navios de grande porte para exportação de minério de ferro.
Com a adição do WS Dorado, a frota de rebocadores da Wilson Sons na região passa a contar com 11 embarcações. No Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, da mineradora Vale, os rebocadores apoiam operações de navios de minério de ferro, crucial para o comércio internacional devido à localização estratégica do terminal, próximo aos principais mercados consumidores (EUA, Europa e China).
Além de São Luís, a entrada do WS Dorado terá um impacto positivo em Salvador (BA), Belém (PA) e Cabedelo (PB). A cada novo rebocador entregue, há uma substituição e realocação de embarcações, melhorando a eficiência operacional e garantindo a utilização das mais recentes tecnologias e inovações nos portos de destino. Rebocadores mais novos são mais eficientes em termos de combustível e possuem equipamentos de segurança avançados, beneficiando múltiplas localidades.
Márcio Castro, diretor-executivo da divisão de Rebocadores da Wilson Sons, destaca a estratégia de alocação e realocação de rebocadores, que otimiza recursos e maximiza o impacto positivo. "Todos os portos onde operamos são positivamente impactados com as movimentações realizadas", afirma Castro.
Os novos rebocadores da Wilson Sons são pioneiros no Brasil, com mais de 90 toneladas de bollard pull e padrão IMO TIER III, que atesta a redução de até 70% dos óxidos de nitrogênio. O projeto de casco das embarcações, da Damen Shipyards (RSD 2513), permite reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com uma redução estimada de até 14% no consumo de combustíveis fósseis.
As duplas quilhas melhoram a navegabilidade e aumentam a capacidade de arrasto, garantindo menor consumo de combustível e menos emissões. As embarcações, com 25 metros de comprimento e 13 metros de largura, operam avante e a ré com a mesma eficiência, adequando-se tanto a manobras portuárias quanto a rebocagem oceânica.
Com a entrega do WS Dorado, a Wilson Sons alcançou a marca de 153 embarcações construídas em seus estaleiros, com mais de 80 rebocadores atuando ao longo da costa brasileira, presentes em mais de 40% das manobras dos navios que atracam no país. "A frota dimensionada para acompanhar a expansão dos portos do Arco Norte demonstra nossa capacidade de oferecer operações seguras, sustentáveis e eficientes", destaca Mateus Melo, gerente regional ES, Norte e Nordeste da Wilson Sons.