A Brado aumentou em 36% o transporte de defensivos agrícolas entre outubro de 2023 e setembro de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado é por conta do início de uma operação dedicada ao setor, que reduziu em cinco dias o prazo de entrega e melhorou a pontualidade na coleta e entrega dos produtos.
A operação combina transporte ferroviário em longas distâncias com trechos rodoviários curtos, utilizando caminhões exclusivos para defensivos.
Esses veículos movimentam os produtos desde o porto ou indústrias até o terminal de Sumaré (SP) e, posteriormente, para Rondonópolis (MT) e Anápolis (GO). Antes da operação dedicada, o transporte entre Sumaré e Rondonópolis demorava de 15 a 18 dias, reduzido agora para 11 dias, em média.
Além do mercado interno, a empresa também realiza o transporte de defensivos importados, principalmente da China e da Índia, integrando o transporte ferroviário do Porto de Santos até os terminais e a entrega final com caminhões exclusivos.
A pontualidade da coleta (OTD) subiu de 70,7% em 2023 para 98,4% em 2024, e a entrega atingiu 100% de precisão, contra 86,2% no ano anterior. A operação também contribuiu para reduzir emissões de carbono. Entre julho de 2023 e setembro de 2024, foram evitadas 8,8 mil toneladas de CO2, equivalente à emissão de 1,9 mil veículos, o que exigiria 63,7 mil árvores para compensação.
"Montamos uma operação exclusiva de acordo com as necessidades dos clientes. Esse mercado difere dos demais produtos do mercado interno, que são vendidos no estado de São Paulo e entregues em Mato Grosso e Goiás. Com os defensivos, ocorre uma transferência de estoque, já que os produtos são diretamente vendidos nos estados de destino”, afirma Marcus Bruno Carvalho Nascimento, executivo de vendas da Brado, responsável pela carteira de defensivos.