A Prefeitura de Santos atualizou seu protocolo de saúde e contingência para a temporada de cruzeiros 2024/2025. Na cidade, a estação começou no último dia 8, com a chegada do MSC Seaview da MSC Cruzeiros.
De acordo com a administração municipal, o documento foi batizado Plano de Ação de Preparação, Vigilância, Monitoramento e Resposta à Saúde e foi elaborado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Santos.
O plano estabelece a ação de diversos setores para a vigilância, monitoramento e resposta a uma eventual emergência de saúde pública iniciada dentro de um navio de passageiros.
“Todos os anos estabelecemos esse plano junto às armadoras e demais órgãos públicos com atuação no Porto e tem sido um sucesso. É uma estratégia complementar para garantir segurança a passageiros e tripulantes, para que tenham uma viagem tranquila”, afirmou o secretário de Saúde de Santos, Denis Valejo.
De acordo com a Prefeitura, o plano prevê que, ao detectar casos de doenças infectocontagiosas de pessoa sintomática ou assintomática, o navio de cruzeiro ou agente marítimo deverá informar o munícipio, o estado e a Anvisa.
O responsável deverá repassar informações sobre a situação e eventual necessidade de desembarque do passageiro. O médico de bordo fará um relatório técnico detalhado sobre a condição de cada passageiro ou tripulante que adoecer.
No caso de suspeita de doenças infectocontagiosas, passageiros assintomáticos ou com sintomas leves permanecerão em isolamento na embarcação até o desembarque no porto de origem para o retorno à sua residência ou atendimento médico em solo.
Toda notificação deverá ter dados claros de identificação do caso, disse a Prefeitura de Santos, bem como endereço residencial e contato telefônico que permita a localização da pessoa e o rastreamento de contatos.
Passageiros e tripulantes hospitalizados serão acompanhados por equipe especializada e designada pela empresa marítima ou companhia de seguros, sob supervisão do município e do estado.
Em caso de morte, a companhia marítima será responsável pela remoção e translado dos corpos.
Ainda segundo a administração municipal, equipes da cidade avaliam o cenário epidemiológico dos cruzeiros e, em caso de impossibilidade das operações, informam ao estado.
Este último deve informar a situação à Anvisa, para a adoção das medidas pertinentes à situação epidemiológica.
Após os desembarques, o município deve monitorar casos de doenças e eventos de saúde possivelmente associados a cruzeiros que tenham pacientes e ou tripulantes internados ou em isolamento.