Brasil se prepara para bater recorde histórico com expansão de 8,2% na produção de grãos

O Brasil está prestes a alcançar um marco histórico na produção de grãos. De acordo com o 4º Levantamento da Safra de Grãos divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa para o ciclo 2024/25 é de 322,3 milhões de toneladas.

Esse volume representa um crescimento de 8,2% em relação ao período anterior, com um acréscimo de 24,5 milhões de toneladas. Caso confirmado, será o maior resultado já registrado na série histórica, reflexo direto de condições climáticas favoráveis e da expansão de 1,8% na área cultivada, que deve atingir 81,4 milhões de hectares.

Entre as culturas mais representativas, a soja desponta como o principal destaque, com previsão de 166,33 milhões de toneladas, um crescimento expressivo após a quebra de safra registrada anteriormente. O milho, que continua sendo um dos pilares do agronegócio brasileiro, deve somar 119,6 milhões de toneladas, com ajustes na área semeada da primeira safra compensados pelo aumento na produtividade.

Outras culturas também apresentaram avanços significativos. A produção de arroz está projetada em 11,99 milhões de toneladas, uma alta de 13,2%, enquanto o feijão, com crescimento de 4,9%, deve atingir 3,4 milhões de toneladas.

No caso do algodão, espera-se uma produção de 3,7 milhões de toneladas de pluma. Por outro lado, o trigo será impactado por condições climáticas adversas, resultando em uma redução de 2,6% e totalizando 7,89 milhões de toneladas.

Além do mercado interno, os números projetados refletem diretamente nas exportações. O Brasil, que é um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo, espera movimentar 105,47 milhões de toneladas de soja no mercado externo, acompanhando a recuperação produtiva.

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Para o milho, a expectativa é de exportar 34 milhões de toneladas, enquanto o arroz deve registrar embarques em torno de 2 milhões de toneladas, impulsionado pela recuperação dos níveis de produção e pela estabilização dos preços no mercado doméstico.

Esses números reforçam a posição do Brasil como líder global no agronegócio, destacando a importância da inovação tecnológica e da gestão sustentável no campo para enfrentar desafios climáticos e garantir o crescimento contínuo do setor.

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