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Agência Assembleia/ Foto: Meyki Braga
As ações sociais desenvolvidas em São Luís pelo Grupo Alê Risos foram o tema abordado, na manhã desta segunda-feira (24), no programa ‘Sustentabilidade na Prática’, da Rádio Assembleia. A coordenadora de Comunicação, Mariana Sousa Freire de Melo, e o coordenador Financeiro, Lucas Araújo de Souza, fizeram uma explanação sobre os trabalhos da entidade, que foram iniciados em 2015, implementados no período posterior à pandemia da Covid-19, abrangendo áreas da periferia da capital.
Desde antes da pandemia, o Alê Risos, formado basicamente por voluntários, já trabalhava principalmente com crianças e idosos mediante parcerias com creches, asilos e orfanatos. O grupo já chegou a desenvolver diversos projetos, entre os quais um que envolvia a distribuição de roupas e agasalhos para pessoas em situação de rua.
“Com a pandemia, muitos trabalhos cessaram e nós tomamos a iniciativa de iniciar este novo projeto junto com uma nova equipe de voluntários. Inicialmente contamos com a ajuda de mais duas pessoas, depois foram chegando mais, e hoje temos uma boa e dedicada equipe de voluntários”, afirmou Mariana Sousa Freire de Melo, na conversa com a radialista Maria Regina Telles.
O coordenador Financeiro, Lucas Araújo de Souza, explicou que, hoje, o projeto abrange a distribuição de lanches e regularmente os voluntários dirigem-se a hospitais da rede pública, especialmente para dar apoio a acompanhantes de pacientes que vêm de cidades do interior do estado.
“Temos uma atenção especial para estas pessoas que não têm onde ficar, e que são acompanhantes de pacientes”, declarou Lucas Araújo de Souza. Ele acrescentou que, atualmente, o projeto também não deixa passar em branco datas comemorativas como a Páscoa, o Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças e o Natal.
“A gente sempre leva uma lembrança para estas pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade. Sabemos e sentimos o quanto elas precisam tanto de um ombro amigo, de um apoio afetivo, que é um abraço, uma palavra. Muitas destas pessoas só querem isso: ser ouvidas, receber carinho, atenção e por isso é importante deixar elas falarem da real situação delas, e elas falam porque muitos estão ali naquela situação de absoluto desamparo, distantes, longe de suas famílias”.
A coordenadora Mariana Sousa Freire de Melo salientou que há um entusiasmo constante em toda a equipe do projeto, tanto na busca das doações, quanto na busca de parcerias com órgãos públicos e a iniciativa privada.
“As pessoas que nos ajudam são mesmo do nosso convívio do dia a dia, do nosso ciclo de amizades, mas já temos parceria com algumas instituições que doam alimentos e embalagens. Mas sempre temos de recorrer à ajuda de amigos e de pessoas sensíveis a essa nossa causa. Graças a Deus, até agora tudo vem dando certo”, enfatizou.