Ao longo de 2024, o setor de cabotagem no Brasil consolidou avanços significativos, destacando-se como uma alternativa estratégica em um cenário logístico desafiador.
O aumento na demanda por serviços de feeder, aliado à entrada de novos players no mercado, impulsionou a ampliação da frota na costa brasileira, trazendo à tona oportunidades e desafios em um setor em plena transformação.
Embora o crescimento tenha sido evidente, o ano não foi isento de adversidades. A estiagem prolongada impactou de forma crítica a navegação em regiões como a Amazônia, enquanto problemas logísticos nos portos contribuíram para o aumento dos custos operacionais.
Contudo, esses fatores também forçaram armadores e embarcadores a desenvolver soluções criativas para manter a eficiência das operações, especialmente no Norte do país.
A expansão da frota e o crescimento do feeder evidenciam a resiliência do setor frente aos desafios. O feeder, em particular, desempenhou um papel crucial ao oferecer maior flexibilidade aos serviços de transporte costeiro, contribuindo para otimizar o fluxo logístico mesmo em um cenário adverso. Essa evolução reflete o comprometimento das empresas em adaptar-se às demandas crescentes e às condições únicas da região.
Na região Norte, a seca histórica trouxe desafios sem precedentes. Armadores e embarcadores, porém, responderam com planejamento minucioso e soluções logísticas inovadoras, garantindo que as operações continuassem, mesmo diante de cenários extremos.
Essa abordagem não apenas mitigou os impactos da estiagem, mas também fortaleceu a confiabilidade da cabotagem como uma opção viável e eficiente para o transporte de mercadorias.
O balanço de 2024 reforça que a cabotagem brasileira não apenas superou desafios, mas também se consolidou como um pilar fundamental da logística no país. Com novos players ampliando a competição e uma frota crescente, o setor segue pavimentando um caminho de inovação e crescimento sustentável.
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