A transição energética no setor marítimo vem se consolidando como um tema de extrema relevância para os profissionais que atuam nos transportes aquaviários. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca e nos Portos (Conttmaf), as principais preocupações dos marítimos estão centradas em três pilares fundamentais: segurança, capacitação e emprego.
Para a Conttmaf, é essencial que o Brasil adote uma política marítima nacional atualizada e alinhada aos desafios que estão por vir, especialmente no que diz respeito à transição energética. A confederação destaca que o desenvolvimento de tecnologias mais limpas e a redução das emissões de carbono são aspectos cruciais para o setor marítimo, mas devem ser implementados de maneira a garantir a segurança das operações e a proteção dos trabalhadores.
A segurança é uma preocupação central, pois qualquer mudança nos tipos de combustíveis e nas tecnologias utilizadas a bordo dos navios precisa ser cuidadosamente planejada e executada para evitar riscos à vida humana e ao meio ambiente marinho. Além disso, a capacitação dos marítimos para lidar com novas tecnologias e práticas sustentáveis é fundamental para o sucesso da transição energética.
Em relação ao emprego, a Conttmaf ressalta a importância de políticas públicas que promovam a geração de empregos qualificados e seguros no setor marítimo. A transição energética não deve resultar na diminuição de postos de trabalho, mas sim na criação de novas oportunidades e na valorização da mão-de-obra especializada.
Diante desses desafios, a confederação reforça a necessidade de diálogo entre governo, empresas e trabalhadores para garantir que as políticas de descarbonização sejam implementadas de forma justa e eficaz. A revisão e atualização da política marítima nacional são vistas como passos essenciais para preparar o Brasil para um futuro mais sustentável e competitivo no cenário global.
Com a atenção voltada para segurança, capacitação e emprego, os marítimos brasileiros estão prontos para contribuir de maneira positiva para a transição energética do setor, buscando sempre o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, proteção ambiental e bem-estar dos trabalhadores.
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