A eleição presidencial dos Estados Unidos, que devem ser definida ainda essa semana, talvez você não saiba, mas isso não é importante apenas para os cidadãos norte-americanos, mas também para uma grande parte do mundo.
Em particular, para economias emergentes, como o Brasil, a política econômica e externa dos EUA tem implicações significativas, afetando desde a taxa de câmbio até o fluxo de investimentos estrangeiros e as condições de comércio internacional.
Com uma disputa entre a atual vice-presidente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump, o resultado das eleições poderá impactar diretamente a economia de países como o Brasil, com potenciais cenários distintos para cada candidato.
Mas quais são os possíveis impactos das eleições nos EUA para o mercado internacional?
Sabemos que o Brasil, tem como um dos seus principais parceiros comerciais o EUA, especialmente para commodities como soja e minério de ferro. Uma política mais protecionista, como as defendidas por Trump, poderia resultar em barreiras comerciais, enquanto Kamala Harris, com uma postura mais alinhada à política de Joe Biden, tenderia a favorecer acordos de cooperação e estímulo ao comércio global.
Já os investimentos estrangeiros, afetam principalmente as políticas fiscais e regulatórias dos EUA afetam diretamente a atratividade de investimentos em economias emergentes.
A promessa de uma economia doméstica robusta com Kamala Harris ou Donald Trump pode fazer com que investidores estrangeiros sejam mais seletivos e menos propensos a alocar capital em mercados emergentes.
No entanto, políticas mais estáveis e previsíveis (associadas a Kamala) poderiam favorecer o investimento estrangeiro no Brasil.
O que veem sendo palco de grandes discussões internacionais, tem sido questões voltadas ao Meio Ambiente e Acordos Climáticos. Enquanto Trump possui uma posição mais permissiva sobre questões ambientais e menos comprometida com acordos climáticos internacionais, Kamala Harris é favorável a medidas mais rigorosas e ao retorno dos EUA ao Acordo de Paris.
Isso pode ter implicações diretas para setores no Brasil, como o agronegócio e a mineração, que dependem de práticas ambientalmente corretas para manter mercados abertos e atrair investimentos. A Geopolítica e relações diplomáticas, são também pontos preocupantes, onde as relações diplomáticas entre os EUA e o Brasil também variam de acordo com quem está no poder.
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Trump se mostrou próximo ao governo brasileiro em seu mandato, enquanto Kamala tende a fortalecer laços diplomáticos com uma abordagem mais moderada e multilateral.
Um dos cenários mais preocupantes, pode-se dizer que está relacionado a Política Cambial, onde as decisões de política monetária dos EUA têm impacto de grande influência sobre o câmbio no Brasil.
Um governo Trump, com postura mais agressiva em ocorrer cortes de impostos e incentivo ao mercado interno, pode valorizar o dólar, desvalorizando o real, enquanto Kamala poderia promover uma política monetária mais previsível.
Mais qual o melhor cenário entre Kamala Harris e Donald Trump, se forem eleitos?
O governo de Kamala Harris, poderia trazer estabilidade nas relações comerciais, além de uma visão de política externa mais equilibrada e integrada. Benefícios incluem maior cooperação em temas ambientais e fortalecimento das relações diplomáticas tradicionais, o que poderia abrir portas para novos investimentos no Brasil.
A liderança de Donald Trump, voltada para o crescimento econômico interno, pode fortalecer o comércio com países aliados e ser mais permissiva em questões comerciais com o Brasil. Sua abordagem protecionista, no entanto, pode também aumentar a competição global, exigindo um ajuste rápido das empresas brasileiras para se manterem competitivas.
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