A Autoridade Portuária de Santos (APS) apresentou ao Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), uma proposta para expandir a área do Porto de Santos, o maior complexo portuário da América Latina.
A iniciativa, divulgada pelo presidente da APS, Anderson Pomini, junto ao ministro Silvio Costa Filho, sugere a incorporação de 11 novas áreas distribuídas entre Santos, Guarujá, Cubatão e São Vicente.
Se aprovadas, as novas áreas representarão um crescimento expressivo de 162% na extensão atual do porto, passando de 7,8 milhões para 20 milhões de metros quadrados.
Essa ampliação busca atender demandas estratégicas, como a instalação de terminais de uso privado (TUPs) e estruturas retroportuárias, visando potencializar operações de cabotagem e aumentar a capacidade do complexo.
Entre os destaques do projeto está a inclusão de retroáreas em São Vicente, além da Vila dos Criadores, localizada na margem direita do porto.
A análise técnica das propostas está em andamento na Secretaria Nacional de Portos, aguardando um decreto oficial para a deliberação.
A medida faz parte de um amplo esforço para modernizar e expandir a infraestrutura logística do país, promovendo maior eficiência nas operações e atraindo investimentos privados.
Essas áreas serão destinadas a diversas finalidades, incluindo movimentação de contêineres, granéis sólidos e líquidos, e também para apoio portuário.
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A iniciativa é considerada estratégica para alavancar o comércio exterior brasileiro, dado que o Porto de Santos é responsável por cerca de 28% das exportações e importações nacionais.
Com a inclusão dessas novas áreas, espera-se uma significativa ampliação da capacidade operacional do porto, que atualmente enfrenta desafios relacionados à alta demanda e à necessidade de modernização.
O governo projeta que os novos espaços possam aumentar o volume de cargas movimentadas e reduzir gargalos logísticos, além de melhorar a competitividade do Brasil no mercado internacional.
"A inclusão dessas áreas é parte de um plano maior de transformar o Porto de Santos em um hub logístico de classe mundial", destacou o ministro.
A iniciativa deve atrair bilhões em investimentos para o setor portuário, não apenas na operação das áreas, mas também em melhorias tecnológicas e na sustentabilidade das operações.
Empresas nacionais e internacionais demonstraram interesse nas futuras concessões, especialmente por se tratar de um porto estratégico para a economia global.
Apesar do otimismo, especialistas alertam para os desafios que podem surgir, como questões ambientais, burocráticas e a resistência de comunidades locais.
"A expansão deve ser feita com responsabilidade, considerando os impactos no meio ambiente e as necessidades das populações que vivem próximas ao porto", comentou um especialista em logística e infraestrutura.
A expectativa é que, uma vez implementadas, a inclusão das novas áreas concontribuam significativamente para a retomada econômica do país, gerando empregos e fortalecendo a infraestrutura nacional.
O Porto de Santos se consolida, mais uma vez, como um pilar essencial para o desenvolvimento econômico do Brasil, e a ampliação planejada pode garantir seu protagonismo por décadas.
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