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Amaggi, ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus postergam projeto de joint venture em transportes

Empresas divulgaram que estão o avaliando empresa “diante de alterações significativas no mercado de commodities”

15/11/2024 21h36
Por: Clipping Diário
Principais tradings do país teriam joint-venture para transportar grãos — Foto: Globo Rural
Principais tradings do país teriam joint-venture para transportar grãos — Foto: Globo Rural

Um ano e meio depois de anunciarem a criação de uma joint venture na área de transportes, as tradings Amaggi, Archer Daniels Midland (ADM), Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) afirmam que estão postergando a iniciativa temporariamente.

Em nota, disseram: “Neste momento, o projeto está sendo melhor avaliado diante de alterações significativas no mercado de commodities.”

O negócio recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em setembro do ano passado, e a expectativa era que a nova empresa atendesse, a partir do próximo ano, somente 3% do volume total de cargas das cinco tradings. Os outros 97% dos grãos continuariam sob responsabilidade de transportadoras parceiras e motoristas autônomos.

“Não existe a pretensão de resolver todos os problemas do setor, até porque eles passam pelas estadas, portos e capacidade de armazenagem. Mas a intenção é minimizar alguns deles para os sócios”, contou à reportagem no lançamento do projeto Elvio Moro. Ele trabalhava na sul-mato-grossense RodoBelo Transportes e foi um dos primeiros contratados para nova empresa. A informação de fontes é que ele não está mais no projeto. Em seu Linkedin, segue como “gerente geral de vendas”.

Inicialmente, seriam comprados pela empresa 1 mil caminhões graneleiros e caçambas, mas o valor do investimento não foi divulgado. A sede da empresa tampouco estava definida. Segundo reportagem da Agfeed, o nome da joint venture seria Movere e a expectativa era contratar 1 mil motoristas.

ADM, Amaggi, Cargill e Louis Dreyfus são sócias na plataforma de fretes Strada, que anteriormente chamava-se Carguero, desde junho de 2021. A Bunge tem sociedade semelhante com a argentina Target.

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Na ocasião de lançamento da Carguero, Luis Barbieri, CEO da empresa, afirmou que o custo operacional de contratar um motorista era muito alto e as empresas queriam economizar nisso.

Um ano e meio depois de anunciarem a criação de uma joint venture na área de transportes, as tradings Amaggi, Archer Daniels Midland (ADM), Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) afirmam que estão postergando a iniciativa temporariamente.

Em nota, disseram: “Neste momento, o projeto está sendo melhor avaliado diante de alterações significativas no mercado de commodities.”

O negócio recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em setembro do ano passado, e a expectativa era que a nova empresa atendesse, a partir do ano que vem, somente 3% do volume total de cargas das cinco tradings. Os outros 97% dos grãos continuariam sob responsabilidade de transportadoras parceiras e motoristas autônomos.


“Não existe a pretensão de resolver todos os problemas do setor, até porque eles passam pelas estadas, portos e capacidade de armazenagem. Mas a intenção é minimizar alguns deles para os sócios”, contou ao Valor no lançamento do projeto Elvio Moro. Ele trabalhava na sul-mato-grossense RodoBelo Transportes e foi um dos primeiros contratados para nova empresa. A informação de fontes é que ele não está mais no projeto. Em seu LinkedIn, segue como “gerente geral de vendas”.

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Inicialmente, seriam comprados pela empresa 1 mil caminhões graneleiros e caçambas, mas o valor do investimento não foi divulgado. A sede da empresa tampouco estava definida. Segundo reportagem da Agfeed, o nome da joint venture seria Movere e a expectativa era contratar 1 mil motoristas.

ADM, Amaggi, Cargill e Louis Dreyfus são sócias na plataforma de fretes Strada, que anteriormente chamava-se Carguero, desde junho de 2021. A Bunge tem sociedade semelhante com a argentina Target.

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Na ocasião de lançamento da Carguero, Luis Barbieri , CEO da empresa, afirmou que o custo operacional de contratar um motorista variava de R$ 3 a R$ 9 por tonelada, o que seria economizado pelas empresas.

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