A família Assad governou a Síria por mais de 50 anos, iniciando com Hafez al-Assad, que chegou ao poder em 1970 após um golpe militar, e manteve o controle do país de forma autoritária até sua morte em 2000.
Seu filho, Bashar al-Assad, assumiu a presidência em um processo eleitoral controlado, consolidando a dinastia com políticas repressivas, especialmente contra a oposição interna.
Por mais de uma década, Bashar al-Assad enfrentou uma guerra civil devastadora, com forças rebeldes e grupos extremistas se opondo ao seu regime.
Sua posição parecia estável até recentemente, quando, em 2024, uma série de avanços de grupos insurgentes levou à queda do governo de Assad.
O líder sírio, deixou a capital Damasco, sinalizando o fim de um regime que, por mais de meio século, controlou a Síria com punho de ferro. O futuro político do país está agora em aberto, com a transição do poder sendo marcada por incertezas e conflitos.
A guerra civil que começou em 2011, após a repressão violenta a protestos da Primavera Árabe, marcou o início da queda do regime Assad.
A revolta, inicialmente pacífica, transformou-se em um conflito brutal, com a Síria se dividindo entre forças do governo, rebeldes e grupos extremistas. Bashar al-Assad, com o apoio de aliados como o Irã e a Rússia, conseguiu resistir, mas a guerra devastou o país, com centenas de milhares de mortes e milhões de deslocados.
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Nos últimos anos, apesar da sua aparente vitória, Bashar al-Assad enfrentou desafios contínuos. Ainda esse ano de 2024, grupos rebeldes e extremistas, como o Hayat Tahrir al-Sham, avançaram e tomaram a capital, Damasco. Assad, em uma manobra inesperada, fugiu da cidade e deixou instruções para uma transição pacífica de poder. Este evento marcou o fim de uma era de mais de 50 anos de controle autoritário da família Assad sobre a Síria.
A queda de Assad representa um momento de grande incerteza para o futuro da Síria, que continua a lutar para superar os efeitos da guerra civil e buscar uma solução política.
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