A Importante escolha do bordo na atracação de navios

Na complexa operação de atracação de navios, em cais público ou terminais portuários, uma das decisões cruciais é a escolha do *bordo adequado. Este processo não é simples e envolve uma série de fatores que precisam ser cuidadosamente considerados para garantir uma operação segura e eficiente.

Esses fatores determinantes descidirão se você fez a escolha correto ou não, que pode gerar um grande custo. 

A escolha do bordo para atracação depende de uma variedade de fatores interligados. O nível da maré é um dos primeiros aspectos a serem analisados, pois influencia diretamente o calado do navio. Além disso, o volume dos tanques de lastro, de carga, a ser movimentado, seja descarga ou embarque, é um elemento-chave a ser considerado. 

A programação de operação também desempenha um papel importante, juntamente com o calado de chegada ou saída do navio. Outras variáveis, como as condições meteorológicas e as características do porto, também são levadas em conta nesse processo complexo.

Em muitos portos, existem restrições de planejamento, específicas relacionadas ao calado dos navios em relação ao "giro" na bacia de evolução. Por exemplo, em algumas bacias de evolução, os navios não podem realizar o "giro" desde que o calado seja inferior em metros da baixa maré. No entanto, qualquer navio com calado superior, seja na entrada ou na saída, enfrentará restrições no "giro". 

Portanto, o planejamento adequado desempenha um papel crucial não apenas na escolha do bordo, mas também na otimização do funcionamento do berço e na garantia de uma operação eficiente.

Mais quais são as consequências da escolha errada do bordo?

A escolha incorreta do bordo pode resultar em sérios problemas durante a atracação do navio. Desde dificuldades na manobra as quais sitamos acima, até danos à estrutura do berço de atracação, podendo também ocasionar acidentes graves, as consequências podem ser significativas. Portanto, é fundamental que os responsáveis pela operação considerem cuidadosamente todos os fatores relevantes e tomem decisões informadas para garantir uma atracação segura e eficaz.

Em suma, a escolha do bordo na atracação de navios é um processo complexo que exige atenção meticulosa a uma série de fatores interligados. Com um planejamento adequado e uma análise cuidadosa das condições operacionais, é possível garantir uma operação segura e eficiente, minimizando os riscos e maximizando a eficiência do porto.

O termo "calado do navio" se refere à distância vertical entre a linha d'água e a parte mais baixa do casco do navio, como a quilha ou a parte inferior do casco. Na próxima vez, evite mencionar especificamente calado, como sendo: Qual o caldo desse porto ou do berço?

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Uma maneira fácil de lembrar é associar "bomba" com "bombordo", ambos começam com a letra "b", assim como "esquerdo". E "boreste" é o lado que sobra, que é o lado direito.

• Bombordo é o lado esquerdo do navio;
• Boreste é o lado direito do navio.

  Luiz C de Oliveira é um profissional com mais de 20 anos de experiência em operações portuárias e logística. Descobriu no jornalismo uma forma eficaz de compartilhar conhecimento sobre o setor. Idealizador do Jornal Portuário, um dos principais portais de notícias do segmento no Brasil, com mais de 15 anos de história e reconhecido como referência no mercado. (MTB: 87682/SP)

Autor do livro "Ship Planner Planejamento Operacional V1", lançado em 2014 como a primeira obra brasileira sobre planejamento e embarque de contêineres em navios cargueiros, contribuindo significativamente para o desenvolvimento do setor portuário no país.

Públicado em: 13/04/2024 - Atualizado em 13/04/2024

Esta é uma versão revisada e ampliada do artigo original publicado em março de 2024, com ajustes para maior clareza e inclusão de detalhes adicionais sobre os fatores operacionais.

Vale lembrar que na complexa operação de atracação de navios em berços públicos e/ou terminais portuários, a escolha do bordo adequado é uma decisão crucial. Esse processo envolve uma série de fatores interligados que devem ser cuidadosamente analisados para garantir segurança e eficiência. Uma escolha equivocada pode resultar em custos elevados e riscos operacionais significativos.

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