A equipe da Superintendência de Agricultura de São Paulo estreou uma nova modalidade de inspeção fitossanitária em cargas de algodão para exportação para a Ásia. O modelo, autorizado pelo Ministério da Agricultura a partir deste mês, permite a vistoria fora da estrutura portuária, o que pode desafogar os serviços, melhorar a logística e agilizar os embarques.
A autorização é para a certificação fitossanitária na origem do algodão em pluma. Até então, a vistoria era feita pelo sistema Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional), mas o cenário atual preocupava o setor e o governo, por conta da limitação de espaço e gargalos logísticos no Porto de Santos, que escoa 95% do volume exportado de algodão.
A certificação fitossanitária na origem do algodão será realizada no Terminal Contrail Logística, em Jundiaí (SP), pela equipe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal de São Paulo (Sisv-SP). Do terminal os contêineres seguirão para Santos, majoritariamente por ferrovia, o que impacta positivamente a logística e diminui o fluxo de caminhões nas imediações do porto, informou o ministério, em nota.
A primeira inspeção ocorreu nesta quarta-feira (2/10) em cargas de algodão com 44 contêineres que seguirão para a China, Bangladesh e Vietnã. Os países não exigem tratamento fitossanitário. A expectativa é que sejam certificados 400 contêineres do produto por mês nessa nova operação.
O Brasil se tornou o maior exportador mundial da pluma e deve aumentar o volume embarcado na próxima safra, fator que pesou na decisão da Secretaria de Defesa Agropecuária para alterar o local da inspeção.
Mín. 18° Máx. 25°
Mín. 17° Máx. 18°
Chuvas esparsasMín. 16° Máx. 19°
Chuvas esparsas