Empresas precisam de flexibilidade e tecnologia para superar desafios, afirma CEO da Asia Shipping

Nos últimos anos, o comércio internacional tem enfrentado mudanças rápidas e complexas, impulsionadas por uma série de fatores geopolíticos e econômicos.

Dentre esses, destacam-se o prolongamento das tarifas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e as tensões no estreito de Bab el-Mandeb, na região do Mar Vermelho. Esses dois elementos têm se mostrado cruciais na definição do cenário do comércio global, com implicações significativas para as empresas que dependem do fluxo de mercadorias entre continentes.

O estreito de Bab el-Mandeb, localizado entre a Arábia Saudita e o Iémen, é um dos principais pontos de passagem para o comércio entre o Oriente Médio, a Europa e a Ásia. Recentemente, a insegurança na região, somada ao bloqueio do trânsito naval devido a tensões políticas e militares, tem levado empresas a reavaliar suas rotas comerciais.

A interrupção das rotas no Mar Vermelho tem gerado custos adicionais, impactando principalmente os setores de transporte e logística.

Paralelamente, as tarifas impostas por Donald Trump, inicialmente voltadas para combater práticas comerciais da China, continuam a reverberar em 2025. Essas tarifas, que afetam uma ampla gama de produtos, ainda estão em vigor, mesmo após o fim do mandato de Trump, e trazem desafios adicionais para as empresas que lidam com importações e exportações, principalmente nas economias em desenvolvimento.

De acordo com o CEO da Asia Shipping, a adaptação e a flexibilidade serão essenciais para as empresas superarem esses desafios. Em um cenário em que os custos logísticos aumentam e as barreiras comerciais se tornam mais complexas, investir em soluções tecnológicas e em inovação se tornou uma necessidade estratégica.

As empresas que souberem usar a tecnologia para otimizar sua cadeia de suprimentos, monitorar as mudanças geopolíticas e se adaptar rapidamente a novas exigências terão mais chances de se destacar.

Além disso, a flexibilidade no modelo de negócios será fundamental. Com o aumento da incerteza no comércio global, é imprescindível que as empresas possam ajustar suas operações rapidamente, explorando novas parcerias e alternativas de mercado para evitar perdas significativas.

A tecnologia não é mais uma opção, mas uma necessidade para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado global. Soluções como inteligência artificial, big data e automação podem ajudar as empresas a antecipar mudanças e otimizar suas operações, reduzindo riscos e custos.

Além disso, a digitalização das cadeias de suprimentos permite maior transparência e controle, fatores essenciais em tempos de volatilidade.

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Por fim, é fundamental que as empresas se mantenham ágeis diante de um cenário internacional em constante transformação. A flexibilidade não só para adaptar operações, mas também para reagir de maneira rápida e eficiente a novos desafios, será um diferencial no Comex 2025.

A capacidade de inovar e se ajustar às novas realidades do mercado global será o que separará os líderes dos seguidores nesse novo capítulo do comércio internacional.

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